REPRODUÇÃO: ZEMA CORTA MORDOMIAS DE ESTUDANTES POBRES E VAI DEMITIR PROFESSORES - Jornal a Voz de Araxá Gilson Santos Jornalista Profissional 18229/MG
Nos últimos anos, a educação que devia ser a base para o desenvolvimento de qualquer sociedade vem sido esquecida por, Romeu Zema. Em Minas Gerais, esse pilar fundamental tem sido sistematicamente atacado pelo governador. Desde o início de sua gestão, Zema tem adotado políticas que prejudicam professores, estudantes e a qualidade do ensino público no estado. Sua postura de desmonte com a educação é um projeto de não valorização e precarização, um total descompromisso, tratando-a como um fardo e não como um investimento essencial para o futuro dos mineiros.
O descaso do governador pelo não pagamento do piso salarial dos professores da educação básica. Enquanto o governo federal reajustou o piso para R$ 4.867,77 em 2024, Zema paga apenas R$ 2.774,82, o que representa 43% a menos do que o mínimo estabelecido.
Isso obriga uma sobrecarga no trabalho de muitos docentes, pois tem que assumir múltiplos turnos e trabalhos extras para sobreviver, comprometendo a qualidade da educação oferecida aos alunos.
Além disso, Zema tem adotado uma estratégia de sucateamento dos serviços públicos, preparando o terreno para privatizações que beneficiam apenas empresários e grupos econômicos aliados ao seu governo. A precarização da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Unimontes. A falta de investimentos, a diminuição de repasses e a negligência com as condições de ensino são parte de um projeto que visa desmantelar o ensino superior público no estado.
O ataque à educação se dá também no aumento da contribuição dos servidores para o IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais), uma medida que reduz o poder de compra dos trabalhadores da educação e dificulta ainda mais seu acesso a serviços básicos de saúde. O Projeto de Lei 2238/24, proposto por Zema, é mais um golpe contra os servidores, aprofundando a política de arrocho salarial e retirando direitos conquistados com muita luta. E quanto ele aumentou seu sálario em 300% no último ano.
O Sind-UTE/MG, sindicato que representa os trabalhadores da educação, tem denunciado e organizado greves e manifestações contra a política de Zema. Romeu Zema não governa para o povo. Sua administração tem se mostrado alinhada com os interesses do grande empresariado, promovendo um modelo de gestão que aprofunda as desigualdades e enfraquece o serviço público. Seu objetivo é claro: desmontar a estrutura do estado para vendê-la ao setor privado, prejudicando diretamente milhões de mineiros que dependem da educação pública.
A luta pela educação em Minas Gerais é uma luta pela dignidade dos professores, pelo direito dos estudantes a um ensino de qualidade e contra o desmonte dos serviços públicos. Não há desenvolvimento sem educação. E não há educação forte sob um governo que prioriza o lucro em detrimento do bem-estar social.